“Nem tudo o que pode ser contado conta. Nem tudo o que conta pode ser contado.” – Albert Einstein
Muitas coisas tu podes agradecer.
Pensa bem em ti mesmo, na tua vida e faz uma lista de 10 dessas coisas.
Faz mesmo. Pega num papel (ou abre um ficheiro no bloco de notas no teu pc) e faz essa lista.
Eu espero.
.
.
.
.
Já está? Óptimo. Agora numera cada item da lista, de 1 a 10. 1 para o que é mais importante, e 10 para o que é menos importante.
Eu espero.
.
.
.
.
Agora que estás numa maré de listas faz mais uma: a lista dos teus desejos. Coloca também aí 10.
Eu espero
.
.
.
.
Já escreveste a tua lista de 10 desejos? Agora numera cada item de 1 a 10, por ordem de importância.
Eu espero.
.
.
.
.
Há dois tipos de bens na tua vida: os tangíveis (dinheiro, bens materiais, salário, tempo, tudo o que pode ser quantificável) e os intangíveis (bem-estar, saúde, família, amizade, alegria, felicidade, realização pessoal, contribuição social, deixar um legado, e tudo aquilo que não pode ser quantificável).
Agora vamos lá a ver uma coisa gira. Eu aposto que tenho razão naquilo que vou dizer. Mas, mesmo que eu perca a aposta, quem é que ma vai cobrar ;)?
Eu aposto que na lista das coisas pelas quais estás agradecido têm melhor cotação os teus bens intangíveis e que na lista dos teus desejos estão melhor colocados os bens tangíveis.
Porque será que valorizamos mais o que não pode ser quantificado mas, quando chega a hora dos desejos e, em consequência, das acções, nos focamos mais naquilo que sabemos ter menos valor? Pior: porque é que, frequentemente, sacrificamos os bens que consideramos maiores (família, amigos, realização pessoal, saúde, etc.) por dinheiro, ou por bens materiais, que, de acordo com a tua própria lista, não está em primeiro lugar na tua lista de gratidão?
Eu não tenho uma resposta. Parece-me que tens de encontrar uma forma de tornar essas listas compatíveis. A tua lista da gratidão tem de ser igual à tua lista de desejos.