“Ninguém se banha no rio duas vezes porque tudo muda no rio e em quem se banha.” – Heráclito
Uma das nossas mais importantes necessidades é a de segurança. Estamos confortáveis com aquilo que conhecemos e evitamos naturalmente as mudanças.
Contudo nós mudamos constantemente: física, mental e espiritualmente.
Mesmo aquele teu amigo que diz de si mesmo nunca mudar de opinião nem de convicções. Este está simplesmente a chamar verde a algo azul. Mudar o nome não muda a coisa.
Provavelmente não poderás mudar a água do rio para servir os teus objectivos, mas podes mudar-te a ti mesmo. E se te mudares o suficiente a água do rio deixará de ser a mesma depois de te banhares nela e passará a servir-te.
“A filha de um cozinheiro estava muito triste e queixava-se muito da vida. O pai então colocou 3 panelas com água no fogão. Uma com uma cenoura, outra com um ovo e outra com pó de café. A água ferveu. Depois de uns minutos o pai chamou a filha e retirou a cenoura para um prato: “Vês filha, a cenoura era rija e a água a ferver fê-la mole e frágil”. Depois retirou o ovo, colocou-o num prato e disse à filha: “o ovo, por seu lado, era muito frágil, mas a mesma água a ferver tornou-o rijo e forte”. Finalmente pegou na última panela, na que tinha adicionado café e despejou um pouco para uma chávena. Depois disse: “o café, por outro lado, mudou a água.”
O que esta história não diz é que mesmo a água que ferveu a cenoura, assim como a que cozeu o ovo se tornaram igualmente diferentes depois da experiência.