“Sempre que te encontres do lado da maioria, é tempo de fazer uma pausa e reflectir.” – Mark Twain
Numa sociedade democrática a maioria tem sempre razão. Eu, por outro lado, penso que “a maioria NUNCA tem razão” e, se pensares um pouco, talvez o facto de a maioria pensar que “a maioria tem sempre razão” seja uma prova da minha teoria.
- A maioria acha que a vida não presta, eu acho que é fantástica.
- A maioria queixa-se. Eu penso sempre positivo.
- A maioria anda acabrunhada. Eu ando sempre entusiasmado.
- A maioria diz que a culpa é do governo e abdica da responsabilidade. Eu digo que a culpa é minha, assumo a responsabilidade e com isso o poder de mudar.
- A maioria tem falta de tempo. Eu mando no meu tempo.
- A maioria tem falta de dinheiro. Eu considero que tenho todo o necessário.
- A maioria queixa-se do patrão, do emprego e dos colegas. Eu não tenho patrão, tenho o meu próprio emprego e trabalho rigorosamente com quem quero.
- A maioria contenta-se com pouco. Eu quero tudo a que tenho direito.
- A maioria não tem sonhos. Eu tenho alguns tão fortes que me levam onde nunca tinha sonhado.
- A maioria é desconfiada. Eu sou confiante.
- A maioria tenta defender-se dos outros. Eu acho que o mundo é amigável.
- A maioria faz o que faz e tem os resultados comuns. Eu faço o que faço e tenho resultados incomuns.
- A maioria acha que eu sou maluquinho. Aí dou-lhe razão.
- A maioria é vulgar. Eu sou invulgar. Sou-o porque parece que faço coisas invulgares, penso de forma invulgar e actuo de forma invulgar.
Por isso entendo bem o que diz o Mark Twain.
Sempre que NÃO és criticado, significa que estás a ir onde todos vão, a pensar o que todos pensam e a fazer o que todos fazem. Os teus resultados serão os que todos têm.
Por isso, se todos te aplaudem acende as sirenes porque estás a caminho da desgraça mediana, como os carneiros em rebanho, cada um com o focinho no rabo do outro.
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