“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.” – Chico Xavier
Eu ouvi uma vez o Jim Rohn dizer: “não importa onde te encontras, o que importa é onde queres chegar” e sinceramente não acreditei. Se estás no fundo de uma caverna não podes querer chegar aos recifes de coral, simplesmente isso não está no teu horizonte. Provavelmente nem terás a capacidade de sequer sonhar com os recifes, tão longe eles estão da tua realidade.
Mas ontem ouvi outro mestre, o Wayne Dyer, no meu mp3, que afirmou a liberdade de escolhas independentemente do nosso passado:
“o rasto deixado pelo barco na água não determina a sua direcção no futuro”.
Então avaliei o meu percurso, o que tem acontecido na minha vida, e reparei que por vezes as mudanças de direcção são bruscas, acontecem num segundo e mudam radicalmente a vida. Mas a maior parte das vezes essas mudanças de direcção são lentas, imperceptíveis, mas dão resultados avassaladores, para o bem e para o mal. Parece que o resultado é em muito superior ao esforço investido e acontece uma tragédia ou um milagre.
Eu acredito que milagres acontecem, como acredito na magia dos ilusionistas.
São milagres até entenderes que mecanismos estão por detrás do resultado.
E estes mecanismos são sempre minúsculos, passam despercebidos e por isso é que provocam um efeito tão espectacular.
Podes mudar o teu passado, o rasto que fizeste na água? Não.
Podes mudar o teu futuro, agora cheio de lama numa gruta escura e amanhã a mergulhar nas águas cristalinas de um recife de coral? Sim.
Como? Aprende a usar os pequenos movimentos de mãos, cria novos hábitos e rotinas, uma de cada vez, todas imperceptíveis para quem está de fora, mas que um dia, de repente, realizarão a magia que ansiavas.
Todos irão dizer de ti: “És um homem cheio de sorte”. E isso será verdade… em certa medida.