“Sentimo-nos esvaziados com a fortuna alheia, como se nos tivesse sido roubada alguma coisa.”
Se ainda não leste, podes ler um dos livros mais interessantes com que tive a grande sorte de me cruzar: “O Homem mais Rico da Babilónia”.
Uma das histórias que achei mais interessante é a do rei que decide construir uma cidade. Ele gasta muitíssimo dinheiro, compra materiais e dá lucro aos vendedores, contrata artesãos e dá lucro aos artesãos, compra comida para todos e dá lucro aos agricultores. A riqueza do rei é distribuída por todo o povo e melhora a condição de todos, enquanto vai construindo a sua cidade com os seus palácios. O que aconteceu com a sua fortuna? Gastou-se? Desapareceu? Não, claro que não, multiplicou-se. O dinheiro gerou abundância por onde passou e, no final, ficou transformado em edifícios, obras de arte, palácios e ruas, de muito maior valor do que o dinheiro inicial. E de onde veio este valor acrescentado? Do trabalho e do talento de tantas pessoas envolvidas.
Esta história mostra o poder da multiplicação da riqueza quando é distribuída e valorizada, mas não nos fiquemos somente pela riqueza material.
Tu e eu estamos inchados de tanta abundância, material, emocional, mental e espiritual.
E as regras da multiplicação da riqueza são as mesmas em todos os aspectos: quando se dividem, multiplicam-se.
Divide o teu conhecimento, partilha as possibilidades de lucro, envolve outras pessoas no teu projecto de vida e envolve-te nos projectos dos outros. Eu posso garantir-te uma coisa, por experiência própria: tudo o que não partilhas, apodrece-te.