“Frequentemente, uma pessoa encontra-se com o seu destino no caminho que escolheu para o evitar.” – Jean de La Fontaine
Não sei, porque não têm conto, as vezes em que aconteceu precisamente aquilo que eu não queria, mas o resultado foi precisamente o desejado. É tão frequente que me interrogo se essa não será uma qualquer lei da natureza, uma estranha lei da escrita direita por linhas tortas.
Parece ser verdadeira a ideia de que a nós cabe “o porquê” das nossas escolhas, e a escolha em si “o quê”. O “como” não está nas nossas mãos. É um conjunto de circunstâncias improváveis trazidas na nossa direcção a que somente nos resta dizer “sim” ou “não” e, com isso, realizar ou não os nossos sonhos.
A parte difícil é a de dizer “sim”, acho eu, porque a realização de um sonho muda-nos bastante e há muitos de nós que têm tanto medo da mudança que até são capaz de trabalhar por um sonho, mas não deixam que o sonho os trabalhe a eles.