“A acção é a verdadeira medida da inteligência”. – Napoleon Hill
Quando eu era criança e adolescente, mediam a nossa capacidade de sucesso presente e futuro através de uma bitola chamada QI, “Quociente de Inteligência”. Como se veio a provar, esta bitola é incompleta, para não dizer redutora e obtusa, já que não tinha em conta alguns dos principais aspectos da “mecânica” mental no que diz respeito à sua interacção com o mundo.
Há alguns anos atrás, António Damásio, português na América, lançou as bases da Inteligência Emocional (IE) com o seu livro “O Erro de Descartes” publicado em 1995. Com esta publicação foram criadas ondas que se propagam ainda hoje e que expandiram o nosso conhecimento acerca do cérebro humano, integrando Razão e Emoção na física e química do cérebro.
Milhares de livros foram escritos descrevendo e aplicando a Inteligência Emocional nas mais diversas vertentes da actividade humana, desde a gestão, ao desporto, à pedagogia, às relações sociais e humanas, ao trabalho, à saúde, etc. Actualmente cada vez mais autores que falam da Inteligência Espiritual (QEs).
Dana Zohar escreveu “Inteligência Espiritual” em 2000, e esta abordagem tem sido complementada por inúmeros outros autores nos últimos 10 anos. Este conceito integra na “razão” e na “emoção” as questões relacionadas com “o sentido”, “o propósito” de todos os aspectos da nossa vida.
Pessoalmente acho muito interessante ler, ver e ouvir estas abordagens científicas, especialmente as que integram a ciência e a espiritualidade porque me parecem mais interessantes abordagens mais integradas.
Contudo tenho de admitir uma coisa: o que limita ou potencia o meu sucesso verdadeiro, na vida real não é o QI, nem a Inteligência Emocional, nem o Quociente Espiritual, por muito interessantes e úteis que sejam estas abordagens em si mesmas.
O que me define como pessoa de sucesso seja em que aspecto da vida for, é a Acção. É ela que vai moldar, espicaçar, desenvolver, orientar a tua vida racional, emocional, espiritual e mental. Não tenhas a menor sombra de dúvida.
Por isso, estuda, aprende, lê, informa-te, mas ao mesmo tempo, age. Agora mesmo.
Não tens um registo para fazer num site? Um livro para comprar e ler? Um plano para executar? Um curso para fazer? Uma actividade para realizar? Claro que tens.
Eu não estou a falar daquilo que estás a fazer para sobreviver ou para manter tudo como está, mas naquilo que tens em mente iniciar e que andas a arrastar há muito tempo, aquilo que está numa dobra da tua mente e que de vez em quando aparece do nada e tu pensas: “é verdade, eu devia tratar de fazer isto”. Faz isto. Agora mesmo. Inicia o teu motor de explosão interior, dá à chave. Tens o depósito cheio, e uma viagem alucinante pela frente. Ignição.