“Onde quer que estejas, está todo lá.” – Jim Elliot
Podes viver muitas vidas, com os mais variados níveis de intensidade.
Muitas pessoas não têm profundidade:
- Têm preocupações com o dia-a-dia, por vezes com o futuro, criticam outros pelo que fazem, gostam de ver noticiários e ouvir que o mundo está perdido, que as pessoas são más, pois isso fá-las sentir um pouco melhores. São cautelosas, não correm riscos.
- Quando estão no emprego são empregados (ou patrões), quando em casa, maridos, esposas, ou filhos, com os amigos, ou amigas discutem banalidades e têm opiniões muito fortes acerca de coisas de que pouco ou nada sabem. Nunca passam tempo em silêncio, consigo mesmos, nem lêem livros transformadores.
- Quando trabalham não é por um propósito, mas por um salário.
- Quando estão em casa, não será para crescer como seres humanos em relação, mas porque todos precisam de um tecto e têm a responsabilidade familiar. Com os amigos ou amigas, não é porque tenham um projecto comum, mas porque têm alguém com quem trocar banalidades.
Não têm um fio condutor nas suas vidas.
Algumas outras pessoas têm este fio condutor: um motivo, uma paixão. Tudo o que fazem é para dar expressão a esse projecto: o trabalho, o negócio, as relações humanas, o estudo, a leitura, o convívio.
Os superficiais confundem Foco com Fanatismo, e talvez tenham razão, pois a verdade é que nunca ninguém fez algo grande sem ser um fanático.
A Madre Teresa na sua acção social, Bill Gates na tecnologia, Ronaldo no futebol, Bono na sua música, Picasso na pintura, Einstein na ciência. Achas que Mourinho seria o melhor treinador do mundo se não respirasse futebol em cada segundo do seu dia? Até na manicure o Mick Jagger usa uns headphones e trauteia melodias as melodias que lhe inundam a mente (isto eu sei de fonte segura :)).